domingo, 23 de novembro de 2014

Resenha do Álbum "A Red Nightmare" da banda A Red Nightmare - Por Marcelo Barros

Já a algum tempo, no Paránoise Fest III, mas precisamente no dia 16 de Agosto do corrente, em um Sábado a noite apos o show de sua banda o nobre Igor Sampaio, guitarrista da banda A Red Nightmare me presenteou com o CD debut tão esperado e que leva além do nome da banda a persistência e dedicação dos bravos integrantes.

Não me pediu para resenhar nem nada... Só disse - "Ainda não tens a tua cópia?”... E diante da resposta negativa completou, estendendo a mão com o CD... 
“Então esse aqui e teu!” e me agradeceu pelo apoio que o blog da para as bandas.

Porém, como eu já havia resenhado o EP que precedeu o álbum em questão eu me senti na obrigação de fazer o mesmo com esse petardo!

De cara gostei da "capa embalagem" (digipack) com a arte gráfica criada por Gustavo Sazes que fez um ótimo trabalho, e só pra ter uma ideia da bagagem do cara ele já fez trampos para bandas como Morbid Angel, Arch Enemy, Spiritual Beggars, Dream Evil, Sodom, Firewind, Kamelot, Manowar entre outros.
O "formato" do interior da mesma me chamou bastante atenção, principalmente por ter um espaço feito especialmente para "conter" ou "abrigar" o encarte do álbum, o qual da continuidade a unidade visual da capa e é dobrável, alcançando 48x24cm de dimensão quando totalmente aberto.
Nesse espaço todo podemos encontrar além das letras das musicas em uma das faces, a lista de agradecimentos, os créditos e os contatos e na outra face, quando se desdobra o encarte, encontramos uma foto dos integrantes da banda com o o respectivo nome e função.

O álbum foi gravado, parte no estúdio da Ná figueiredo (Ná Music) e parte no próprio estúdio da banda (The Coven).  A produção foi feita pela própria banda junto com Adair Daufembach que também se encarregou da mixagem e masterização do álbum.
O CD contém onze faixas e contempla as duas faixas do EP “Enemy” e “Hedonist”, as três BONUS TRACKS que são originárias da DEMO de 2011... “Earth's Revenge”, “Koloniale Raubwirtschaft” e “While Someone Has Drowsiness”, as quais foram regravadas com o vocal de Leonan Ferreira, atual vocalista da banda.

Copletam o álbum as faixas "inéditas": “Demigod”, “Lobotomedia”, “Bane”, “A Red Nightmare Pt.I”, “A Red Nightmare Pt.II” e “A Red Nightmare Pt.III”.

Abaixo segue o "track list" do álbum e a formação da banda.

Track list:
01. Demigod
02. Hedonist
03. Lobotomedia
04. Bane
05. Enemy
06. A Red Nightmare Pt. I
07. A Red Nightmare Pt. II
08. A Red Nightmare Pt. III
09. Earth's Revenge
10. Koloniale Raubwirstschaft
11. While Someone Has Drowsiness


Formação:
Leonan Ferreira - Vocal
Igor Sampaio - Guitarra
Vinicius Carvalho - Guitarra
Marcos Saraiva - Baixo
Luciano Câmara - Bateria






A “partir’ daqui vamos fazer que nem o nosso amiguinho Jack!!! Vamos dividir em “partes”... Primeiramente iremos falar a cerca do material inédito do CD com exceção das duas musicas que o EP contemplou e que já foi resenhado como foi mencionado acima.

"Segundamente" irei tentar traçar paralelos entre as musicas da demo de 2011 e as regravações produzidas com a voz do Leonan Ferreira.

E finalmente irei fazer considerações ao “conjunto da obra!”
Quanto as “inéditas”, que não foram contempladas nem na Demo e nem no EP... Demigod, Lobotomedia, Bane e A Red Nightmare Pt. I, II e III  algumas já tinha escutado ao vivo nos eventos em que a banda participou e que eu tive a oportunidade de cobrir e prestigiar e tem a mesma violência estupida e densa das duas faixas que fazem parte do EP lançado antes do álbum.

Lobotomedia e Bane eu cheguei a fazer vídeos com a banda em ação mandando essas musicas e o leitor(a) vai poder conferir abaixo...



Na faixa Lobotomedia podemos perceber a versatilidade dos guitarristas Igor Sampaio e Vinicius Carvalho que desferem uma saraivada de riffs que não só são criativos mas que parecem se encaixar com perfeição um ao outro... Bane segue no mesmo naipe , com a cadência e peso do contrabaixo de Marcos Saraiva lado a lado em fúria acompanhando a batera e delineando perfeitamente todas as passadas, lentas e rápidas sem perder a vitalidade.



Demigod é a faixa que abre o pesadelo todo e na real é um PRESSÁGIO da pancadaria sonora que é este álbum. 

A velocidade do batera Luciano Câmara é simplesmente NOTÁVEL e consequentemente as passagens e viradas rápidas com um bumbo duplo impetuoso e perfeito ficaram extremamente PHODÁS!

Nas faixas A Red Nightmare Pt. I, II e III percebe-se a criatividade dos caras e a potencialidade de cada músico fica evidente, tanto em passagens leves e cadenciadas, quanto nas mais pesadas e rápidas.





Como na maioria dos casos em que encontramos musicas com o mesmo titulo divididas em "partes", as musicas tem além do titulo "homônimo" uma estreita ligação ou entre os temas desenvolvidos ou entre a harmonia das musicas ou entre os dois e nesse caso a A Red Nightmare não fugiu a "regra"...





É pra botar um bom fone de ouvido e escutar essas três faixas no talo e sentir a "viagem" e quem pensa que só se viaja escutando Pink Floyd ou coisa do gênero "não sabe de nada, inocente!"... Heheheheh!! 




Quanto as faixas BÔNUS "Earth's Revenge", "Koloniale Raubwirstschaft" e "While Someone Has Drowsiness", as quais Faziam parte da DEMO lançada em 2011 e  que foram regravadas com a brutalidade "abissal" do vocal de Leonan Ferreira, podemos dizer que...




Mesmo sendo musicas "antigas" elas mostram o PESADELO VERMELHO de 2011 como se fosse uma PREMONIÇÃO do que a banda é hoje.




As regravações na voz de Leonan Fereira deram muito mais peso e brutalidade as faixas e os músicos aproveitaram a oportunidade para aparar uma ou outra "aresta" da gravação original deixando as musicas SELADAMENTE PHODAS!!



O "conjunto da obra" diante do que foi citado e destacado acima só pode ser excepcionalmente du CARALHO!!!!!!!!








São onze faixas de uma pancadaria infernal, porém é muito importante que se diga que não é qualquer pancadaria que estou falando, e sim de um cuidadoso e meticuloso trampo de produção que foi feito com a parceria dos músicos da banda e Adair Daufembach e que deixaram essa pancadaria infernal com a máxima clareza possível sem que perdesse a sua acescência pesada!

Encerro esta resenha com um paragrafo da resenha que fiz do SINGLE que precedeu este PETARDO...

"Contudo a percepção das mesmas músicas ao vivo e em estúdio me possibilitou sentir o quão foi importante á produção do trampo, tornando mais evidentes a diversidade rítmica da banda e como citei acima a dicção e colocação do vocal no desenvolvimento da música com uma BRUTALIDADE incomensurável mas, com tudo no seu devido lugar!!"
Marcelo Barros


Nos player's abaixo o leitor pode conferir todas as musicas deste petardo!

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